Bom, precisava apenas de uma deixa, já que a minha falta de organização não me permitia manter uma relação literária com folhas avulsas. Folhas avulsas são perdidas com o tempo e com elas a minha essência, um pouquinho de mim está em cada texto que faço, e seria uma lastima perder esses pensamentos, até porque sou muito desprovida de memória. (OBS: Todos os textos são de minha autoria)
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Incógnita da Vida
O amor dele era livre
Feito pardal ou
vira-lata,
Voava, andava sem
pretensão
De chegar a
determinado coração.
No peito rasgava a
incerteza
Seus sentimentos
contradiziam
A própria consciência
Não sabia viver para
alguém,
Não sabia viver sem
ninguém.
Em relação a certo ou
errado
Fascinava-se pela
indecisão
Ocultos sentimentos
oprimidos
E por dentro se
matava...
Só para renascer
bastardo pardal,
Que se entrelaçava,
acasalava se reinventava.
Até que um dia,
esquálido mundo o encontrou
Surgira semelhante pardal
fêmea e renegou o teu amor.
Faceira, sairá e
desaparecera.
E de presente uma
Incógnita maldita
Presente de grego
Desta desnecessária
pardal bendita.
Confuso,
Mente doentia, doença
terminal,
Suava frio do medo
que sentia,
E que tanto lhe fazia
mal.
Contemporâneo,
regressão de sentimentos
O cão que ladrava
E despedaçava a carde
sem exitar
Seu peito ficou oco
Sentimento remoto
Lastimável pardal
bastardo
Que acasalava e
exalava solidão
Omite e enclausura a
realidade
Da pardal fêmea,
E de seu peito que
doía de saudade,
E que seus olhos de
Rapina fingem não enxergar.
Lastimável regressão
sobre seus próprios conceitos
O cão que ladrava e
despedaçava
Teve parte de seu
músculo dilacerado
Que confinou e
ocultos de si mesmo
A dor.
Calou-se e sofreu.
Desfaleceu o desejo
da alma ex-amante
Fracassado e
rejeitado por seu amor platônico
Pobre pardal bastardo
calou-se
Se contradiz-eu e
mesmo assim não renunciou o seu amor,
No apogeu de sua
vida, o bastardo sofreu de amor
E não era recíproco
(Dó)
Repudiou Três vezes
seu coração,
E cancelou ali mesmo
toda aquela dor
Sábio pássaro
selvagem
Enfim desvendou a
Incógnita da Vida
Em um épico
crepúsculo
Decepou-lhe a própria
cabeça
Pois o coração é só
um músculo.
Já não me aguento de saudades, semanas sem ver já me sinto incapaz de tudo. Só queria estar com
você agora, será que é exigir muito? Será que é tão difícil assim? Toda essa
distancia é a minha criptônita só terá minhas forças novamente na tua presença.
Quero tocar
em você, quero beijar-te por inteiro, pressionar o meu corpo contra o teu é uma
maneira de me sentir viva. Quero tocar tudo o que tiver para tocar, que sentir
todo o êxtase da sua presença, todo o tesão da nossa felicidade todo o prazer
do seu prazer, lamber-te com os olhos e sentir teu gosto.
Apenas medo
Meu coração
sangra de tal forma que chega a me dar medo, medo de se inutilizar, medo de não
se reconstituir, medo de não cicatrizar, medo. Apenas medo do que ainda esta
por vir, do que ainda há de acontecer. Nem dó, nem rancor, nem dor. Apenas medo.
Posso ficar a sós com ele? Só gostaria de me despedir, talvez não o sinta nunca mais.
Nostalgia.
Em uma curta
varredura mental, procura a Nostalgia, porém não a encontro. Em um suspiro
profundo, daqueles que se perde a noção e chegam a lhe doer os pulmões, um
súbito aperto no coração, te escancara às feridas da alma.
Chega a lhe escorrer uma lagrima sem pretensão.
Dos olhos cansados a lagrima escorre traçando em zig zag um caminho turvo, da qual teu rosto cansado é
a pista e o sucos faciais são os obstáculos,
até chegar ao canto do queixo.
Com um olhar
sem vida, fixo. Com quem se encontra em um transe profundo, não se incomoda com
a tal lagrima, nem se quer se da ao trabalho de limpa-la com as costas da mão,
logicamente pelo fato de não ser a primeira nem a ultima.
Ainda
imóvel, fecha os olhos, e os aperta forte o suficiente para que outra lágrima
inconveniente não escape. A lágrima se desprende, toca o chão abrindo uma
cratera de amarguras.
Como pode, em
apenas uma lágrima conter tanto de sua essência? Uma espécie de DNA da vida. Lágrima sofrida,
que ocultara e a enclausurara no peito, daí o súbito aperto que lhe estampou na
cara, vestígios da maldita nostalgia que não encontrava.
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