Nostalgia.
Em uma curta
varredura mental, procura a Nostalgia, porém não a encontro. Em um suspiro
profundo, daqueles que se perde a noção e chegam a lhe doer os pulmões, um
súbito aperto no coração, te escancara às feridas da alma.
Chega a lhe escorrer uma lagrima sem pretensão.
Dos olhos cansados a lagrima escorre traçando em zig zag um caminho turvo, da qual teu rosto cansado é
a pista e o sucos faciais são os obstáculos,
até chegar ao canto do queixo.
Com um olhar
sem vida, fixo. Com quem se encontra em um transe profundo, não se incomoda com
a tal lagrima, nem se quer se da ao trabalho de limpa-la com as costas da mão,
logicamente pelo fato de não ser a primeira nem a ultima.
Ainda
imóvel, fecha os olhos, e os aperta forte o suficiente para que outra lágrima
inconveniente não escape. A lágrima se desprende, toca o chão abrindo uma
cratera de amarguras.
Como pode, em
apenas uma lágrima conter tanto de sua essência? Uma espécie de DNA da vida. Lágrima sofrida,
que ocultara e a enclausurara no peito, daí o súbito aperto que lhe estampou na
cara, vestígios da maldita nostalgia que não encontrava.
LINDO!!!
ResponderExcluir