Melancólica de
alma vazia
Nada mais
faz sentido, nada se encaixa nada me sacia nada me toca
me comove, Não sinto nada, não vejo nada, não ouso nada. E me perco no meio
desse vazio imenso, nesse corpo oco, nesses olhos mortos, nessa boca sem vida,
me perco no labirinto branco, de paredes iguais, de curvas bruscas, de tamanho
pequeno, dia a pós dia, e nada continua a fazer sentido, a se encaixar a me saciar
a me comover, continuo perdida no dilema da existência, na crise absoluta de
ter de tudo e não ter nada. Absolutamente nada.
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