segunda-feira, 5 de novembro de 2012


      Melancólica de alma vazia

  Nada mais faz sentido, nada se encaixa nada me sacia nada me toca me comove, Não sinto nada, não vejo nada, não ouso nada. E me perco no meio desse vazio imenso, nesse corpo oco, nesses olhos mortos, nessa boca sem vida, me perco no labirinto branco, de paredes iguais, de curvas bruscas, de tamanho pequeno, dia a pós dia, e nada continua a fazer sentido, a se encaixar a me saciar a me comover, continuo perdida no dilema da existência, na crise absoluta de ter de tudo e não ter nada. Absolutamente nada. 

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